"Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo." (I João 2 : 1)
Uma das maiores fontes de sofrimento humano para quem busca seguir a Jesus é encarar a triste realidade de nossos pecados e o temor do justo castigo de Deus sobre eles. A boa notícia é que, graças ao amor de Deus por nós, a morte de Jesus na cruz faz toda a diferença nesta questão.
Antes da cruz de Cristo, o relacionamento de Deus com o seu povo se baseava na Lei dada a Moisés, a Velha Aliança. O povo de Deus estava na posição de servo, na qual a obediência traz recompensa e a desobediência traz castigo. A realidade era desfavorável, porque todos inevitavelmente pecavam, e assim eram escravos do pecado, e sua natureza humana “segundo a carne” estava condenada, com toda justiça, à morte e separação eterna de Deus.
Deus, por amar muito os seres humanos, tornou-se também humano na pessoa de Jesus Cristo (João, 1: 1 14) e fez o que nenhum de nós conseguiria fazer: viveu uma vida sem pecado e assim credenciou-se para, por sua morte na cruz, poder pagar pelos pecados do mundo, como o cordeiro que era oferecido em sacrifício na Lei de Moisés, como bem se expressou o João Batista: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo" (João 1 : 29). Tudo o que Deus espera de nós é que recebamos esse presente, crendo em Jesus Cristo, o seu Filho, o qual venceu o castigo maior dos pecados humanos – a morte, e assim poder conceder vida imortal, eterna, às pessoas que nEle acreditam.
Essas pessoas que creem em Jesus recebem o Espírito Santo de Deus em seus corações, o Espírito que gera nova vida, sem pecado. Mas essa salvação só estará completa quando Jesus voltar dos céus para buscar os seus, levando a todos para a casa do Pai (João 14: 3). Quando o crente em Cristo morre, imediatamente esse encontro é antecipado, e ele vai ao paraíso! Lembra que quando Jesus fora crucificado Ele estava entre dois malfeitores? Enquanto um desafiava ao Senhor, o outro o repreendia e voltava-se para Cristo reconhecendo seus pecados, pedindo-Lhe que se lembrasse dele! A esse pedido o Senhor respondeu dizendo: “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso" (Lucas 23 : 43). Todavia, enquanto isso não acontece, os crentes em Cristo vivem uma situação curiosa: não pertencem ao mundo, mais ainda continuam no mundo; já nasceram do Espírito, mas ainda não morreram totalmente para a carne; e a forma de viver este período “entre dois reinos” é pela fé, crendo que o sacrifício de Jesus é o bastante para vencer o pecado, mantendo-nos purificado dos pecados que já cometemos e também já estamos “purificados” e unidos com Jesus, e nesse sentido, como filhos de Jesus, não pecamos mais”. Por isso os sofrimentos já não mais castigam os nossos pecados sendo, antes consequência de vivermos num mundo mau, que não reconhece a Jesus como o Senhor. O consolo é que todos eles, tal como a cruz de Cristo, só nos atingem se nosso bom Pai do céu o permitir, e são submetidos aos bons propósitos. È, portanto, um coinvite a crer que Deus é bom para nós, mesmo quando sofremos, e assim aguardamos nosso encontro eterno com Jesus, seja por sua volta, seja por nossa morte, o que primeiro acontecer.
Com esta breve reflexão, extraída da Bíblia de Estudo Conselheira, desejo a você toda sorte de bênçãos. Que seja sempre feliz com toda a sua família!
Capelania