1º. A Mulher Interessada: No que coincide com ela, harmoniza. Senão, discute e desacata, se desagrada, magoa e até ofende com palavras que pretendem descrever antes de ouvir, ou quando o outro ainda não terminou de falar, ou mesmo ouvindo tudo, como se entendesse com apenas meia palavra, ou fosse inteligente demais.
2º. A Mulher Carente: Manipulo constantemente com choros, mágoas, questionamentos, desacatos, e mau trato, a fim de obter o que consciente ou inconscientemente está pedindo a gritos no seu silencio interior. Também utiliza o silencio, fingindo tristeza, e de ações de bondade e carinho, esperando a retribuição, e quando não a recebe, acusa ao outro como sendo o carente, para ver se com isso o acorda e o leva a agir em seu favor.
3º. A Mulher Escrava: Se escraviza para poder sentir-se bem, seja ao esposo, aos pais ou ao trabalho, e resiste com veemência quando sente alguma imposição. Quando entende a atitude do outro como tentativa de opressão, devolve com opressão, seja para se defender de um estado que lhe desagrada ou para não se sentir sozinha como tal.
4º. A Mulher Controladora: Sente-se “vencedora” em tudo, e então, administra as suas coisas e às pessoas de perto, tentando não deixar escapar nada; extorque, manipula e reclama, para manter tudo sob o seu controle, ou retomá-lo, porque dessa maneira a sua convicção pessoal não se cai. E cada vez que fala, procura destacar em detalhe as suas vitórias e intervenções nas vitórias dos outros.
5º. A Mulher “Santa”: Ao receber ao esposo na chegada do trabalho, ou ao amanhecer, afirma: “Estou orando por você”, e constantemente tem “revelações” de Deus sobre pecados nele, seja em sonhos, seja pela “intuição feminina”. Sem perceber, reproduz a “mediunidade” da mãe ou de alguma das mulheres de suas ascendências familiares, quer dizer, tendências esotéricas ou superstições, que viram comandos interiores nela, cada vez que o medo acorda.
6º. A Mulher Única: Ela corre dia e noite para parecer a melhor, a mais limpa, a mais generosa e atenta, a que em verdade se preocupa e ocupa dele, e mantém o melhor conforto para ele, incluso exaltando-o perante os demais, mas, no fundo, a singularidade que aparenta, é a que na verdade busca obter da parte das considerações de seu parceiro, sem perceber que os homens são suficientemente inteligentes (embora sem o sexto sentido) para se dar em conta do aparente, e avaliando, saber dar valor ao que é nela genuíno.
7º. A Mulher AMOR: Sabe ouvir, e sabe fazer a devida inferência, de maneira oportuna, quer dizer, ouve o que ele diz, ouve o que ele deixa de dizer, e ouve o espírito motivacional com o que ele falou (com palavras ou com atitudes), e o interpreta corretamente, respondendo somente depois de cumprir com o necessário processo de escuta inteligente. E quando não entende, ou fica com dúvidas, busca compreender pelo diálogo. Em outras palavras, a Mulher Amor sabe ouvir e sabe falar de maneira adequada e oportuna, fundamentalmente. A maioria dos casais em que para o divórcio a mulher é o fator mais preponderante, o motivo veio pela sua boca.
“O amor é paciente, não se vangloria, não se orgulha, não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor...” Seja Mulher, seja Homem, quando não se sabe escutar, não se faz inferência correta e não se fala oportunamente, a porta do AMOR se fecha para se abrirem as portas fajutas das outras Mulheres descritas aqui.
A Mulher Amor não é interesseira, não é carente, não é escrava, não é controladora, e nem se sente única. Só AMA.
Tito Berry Escritor