A Onça         
 
      Ao voltar de um exaustivo dia de caça, trazendo segura nos dentes uma pequena corça, a onça encontrou sua toca vazia. Imaginando que os filhotes estivessem nas imediações, pôs-se a procurá-los com diligência. Olhou e examinou cada canto, sem encontrá-los. Preocupada com a demora que se tornava séria, desesperou-se e tomada de pânico esgoelou-se em urros que encheram de espanto toda a floresta.
       Uma anta decidiu indagar a respeito da ocorrência. Chegando junto à toca viu a onça desatinada e então, jeitosamente, procurou saber dela o que estava acontecendo.
        Devoraram-me os filhotes! - gemeu a onça. Infames esses caçadores que cometeram friamente o maior de todos os crimes: mataram os meus filhos.
       A anta conciliadora, porém franca, não deixou que a oportunidade se passasse sem que ela dissesse à onça certas verdades que embora dolorosas, careciam ser ouvidas por ela naquele momento. 
       Então lhe falou: - Mas senhora onça, se analisar bem o fato, há de convir que suas acusações não procedem. Perdoe-me a franqueza, nessa hora de desespero. Respeito a sua dor, mas devo dizer-lhe que os caçadores fizeram apenas uma vez aquilo que a senhora pratica todos os dias. Não pode negar que vive sempre a comer os filhotes dos outros, não é verdade? Ainda agora mesmo acabou de abater um filhote de corça.
       Tomada de indignação, a onça arregalou os olhos como que espantada pela coragem e atrevimento da anta, falando com um ódio mortal:
       - Oh, estúpida criatura! É isso que você tem a dizer para consolar o meu coração ferido pela dor? Com que direito você se atreve a comparar os meus filhos aos filhotes dos outros? E como pode comparar o meu sofrimento e desolação ao dos demais? É preciso considerar primeiro a minha posição, em relação à dos outros animais, para depois ponderar sobre a situação.
       Foi nesse momento que um velho macaco, bem do alto do seu galho assistia ao diálogo, falou como quem está revestido de autoridade:
       - Amiga onça, é sempre assim, a dor alheia só atinge aos sensíveis,  jamais ao egoísta.
 
Que diremos pois... eu não sou egoísta !
 
Desconhecemos o Autor
 
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A PONTA DA CORDA

 

Diz certa estória que em uma tribo indígena igual a muitas outras, os índios que a compunham apresentavam dons e habilidades pessoais nas diversas áreas. Uns destacavam-se na área da musicalidade, outros no domínio de armas (pontaria), outros em dominar as alturas das árvores, outros nos rituais de danças e cultos e alguns também no domínio da água.

Como era de se esperar em circunstâncias e comemorações especiais as habilidades e os dons dessas pessoas eram usados para o bem da coletividade, e todos se beneficiavam ora de uns ora de outros em sua especialidade.

Diz-nos essa lenda que certo dia um dos indiozinhos atreveu-se um pouco mais nas águas de um caudolento rio que margeava a aldeia e por não ter ainda capacidade de dominá-lo a correnteza começou arrastá-lo em direção a uma enorme cachoeira que fatalmente tirar-lhe-ia a vida caso ninguém o resgatasse.

Os coleguinhas do indiozinho ao ver o desespero do amiguinho correram desesperados gritando por socorro tribo adentro; logo que os pais ouviram a gritaria puseram a procurar pelo “homem das águas” da tribo. Todos queriam e precisavam da habilidade especial que esse índio tinha em relação ao domínio das águas, pois ele era um exímio nadador.

Logo que o encontrou ele dirigiu-se rapidamente para as margens do rio, lá chegando, após avaliação concluiu que não poderia resgatar o menino de corpo livre, avaliou que mesmo com toda a sua destreza necessitaria de uma corda amarrada em sua cintura para o retorno após de alcançar a criança.

E assim foi feito, depois de ter a corda amarrada em sua cintura atirou-se ao rio e logo todos puderam contemplar as habilidades do “homem das águas”, pois seu corpo deslizava na água rapidamente ao encontro do indiozinho desesperado.

Depois de muitas braçadas do nadador sob expectativa e olhares tensos de todos os integrantes da tribo finalmente o indiozinho foi alcançado, provocando grande comemoração, júbilo e festas por todos que intercediam às margens do rio.

Já tendo o indiozinho firme em seus braços e exausto pelo grande esforço empreendido, gritou para que a corda que o prendia pela cintura fosse puxada, pois como ele prevera antes, suas forças já haviam se exaurido no esforço para alcançar a criança naufragada.

De repente houve um silêncio total na tribo, pois ninguém sabia onde estava a outra ponta da corda, e o corre-corre foi geral, e por mais que o “homem das águas” gritava nada acontecia, pois na emoção dos acontecimentos a ponta da corda foi esquecida e a força das águas a levaram vindo o pior a acontecer, pois  apesar de toda a destreza e habilidade do “homem das águas”, a força da água, o peso adicional da criança e o cansaço o venceram, levando assim perda de duas vidas na temida cachoeira do rio.

E aí, tens cuidado da ponta de sua corda? Da ponta da corda de seus familiares, amigos, companheiros de trabalho e dos membros da sua comunidade?

Para a nossa reflexão...

 

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Onde foi parar o tempo que GANHAMOS?
 

Marcelo Canellas
 
Havia mais terrenos baldios. E menos canais de televisão.
E mais cachorros vadios. E menos carros na rua.
Havia carroças na rua. E carroceiros fazendo o pregão dos legumes.
E mascates batendo de porta em porta.
E mendigos pedindo pão velho. Por que os mendigos não pedem mais pão velho?
 
A Velha do Saco assustava as crianças. O saco era de estopa.
Não havia sacos plásticos, levávamos sacolas de palha para o supermercado.
E cascos vazios para trocar por garrafas cheias.
Refrigerante era caro. Só tomávamos no fim de semana.
As latas de cerveja eram de lata mesmo, não eram de alumínio.
Leite vinha num saco. Ou então o leiteiro entregava em casa, em garrafas de vidro.
Cozinhava-se com banha de porco. Toda dona-de-casa tinha uma lata de banha debaixo da pia.
 
O barbeador era de metal, e a lâmina era trocada de vez em quando. Mas só a lâmina.
As camas tinham suporte para mosquiteiro.
As casas tinham quintais. Os quintais tinham sempre uma laranjeira,ou uma pareira, ou uma mangueira.

Comíamos fruta no pé.
Minha vó tinha fogão a lenha. E compotas caseiras abarrotando a despensa.
E chimia de abóbora, e uvada, e pão de casa.
 
Meu pai tinha um amigo que fumava palheiro.
Era comum fumar palheiro na cidade; tinha-se mais tempo para picar fumo.
Fumo vinha em rolo e cheirava bem.
O café passava pelo coador de pano. As ruas cheiravam a café. 
 
As lojas de discos vendiam long plays e fitas K7.
Supimpa era ter um três-em-um: toca-disco, toca-fita e rádio AM (não havia FM).
Dizia-se 'supimpa', que significa 'bacana'. Pois é, dizia-se 'bacana', saca?
Os telefones tinham disco. Discava-se para alguém. Depois, punha-se o aparelho no gancho.
Telefone tinha gancho. E fio.
 
Se o seu filho estivesse no quarto dele e você no seu escritório, você dava um berro pra chamar o guri, em vez de mandar um e-mail ou um recado pelo MSN.
Estou falando de outro milênio, é verdade.
 
Mas o século passado foi ontem! Isso tudo acontecia há apenas 20 ou 25 anos, não

mais do que o espaço de uma geração.
A vida ficou muito melhor.
Tudo era mais demorado, mais difícil, mais trabalhoso.
Então por que engolimos o almoço? Então por que estamos sempre atrasados?
Então por que ninguém mais bota cadeiras na calçada?
 

Alguém pode me explicar onde foi parar o tempo que ganhamos? 

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Ética e os compromissos 

Quando assumimos um compromisso, principalmente aqueles com hora marcada, devemos fazer de tudo para honrá-lo. Caso isso não seja possível, o melhor é entrar em contato com o outro, antecipadamente, e marcar um novo horário. Remarcar um compromisso não é um grande problema. 

Sonia Jordão 

Imagine a seguinte situação: duas pessoas agendam uma reunião de negócios. Contudo, uma delas falta ao compromisso sem nem ao menos remarcá-lo ou explicar-se com o outro. Este, por sua vez, fica extremamente irritado com a falta de compromisso do “faltoso”. O que acontece? Aquele que não cumpriu com o compromisso assumido fica desacreditado perante o outro e sua imagem fica eternamente manchada. O compromisso pode ser ir a um cinema ou simplesmente uma visita.

 

Quando assumimos um compromisso, principalmente aqueles com hora marcada, devemos fazer de tudo para honrá-lo. Caso isso não seja possível, o melhor é entrar em contato com o outro, antecipadamente, e marcar um novo horário. Remarcar um compromisso não é um grande problema. Agora, faltá-lo sem nem ao menos avisar é uma total falta de respeito com a outra pessoa. Afinal, a pessoa deixou de fazer outras atividades para estar presente ao encontro, ela reservou uma parte de seu tempo para isso e, com a ausência do outro, com a não realização do encontro, perdeu minutos e/ou horas preciosas de seu tempo.

 

Além dessa situação existem outras que são comuns de acontecer:

  • Chegar atrasado a encontros pessoais ou profissionais. 
  • Sempre adiar o mesmo compromisso para que ele demore a acontecer. 
  • Assumir tarefas sem ter condições de realizá-las.
  • Atrasar a entrega de um produto ou serviço e não justificar com antecedência ao cliente.
  • Marcar uma reunião para tratar determinado assunto e gastar o tempo com conversas que fogem da temática prevista.

As razões mais comuns para que as pessoas não cumpram com os seus compromissos, sejam eles de qual espécie for, são:

  • Estarem tão acostumados com a rotina assumida que uma nova tarefa, por exemplo, certamente tumultuaria a ordem “natural” de suas vidas. Assim, acabam assumindo coisas que não possuem condições de realizar.
  • Não compreenderem exatamente o compromisso assumido e, por vergonha, acabam se comprometendo com algo que não terá condições de fazer.
  • O excesso de trabalho é um fator comprometedor. Há pessoas que acreditam ter a capacidade de realizar várias tarefas ao mesmo tempo, isso não é problema. Contudo, é preciso conhecer o seu limite. Caso contrário, assume-se tarefa após tarefa e no final nenhuma foi concluída. Mas há, também, os casos do indivíduo que não sabe recusar um compromisso e daquele em que o chefe desconhece a quantidade de compromissos acumulados.

Tenha uma certeza: a falta de compromisso, na grande maioria das vezes, é empecilho para novas conquistas, causando a perda de oportunidades. Antes de assumir compromissos, pense a respeito e reflita se possui condições de realizá-los. Se perceber que não será possível executá-los, não os assuma. Caso tenha se encarregado de algo e depois percebeu que não será possível honrá-lo, dê satisfação aos envolvidos, procure agendar novamente o compromisso ou estabelecer um novo prazo para realizá-lo. Afinal, o que está em jogo é a sua palavra, a sua honra. E saiba que honrar com os compromissos assumidos também é ser ético. O contrário, é falta de respeito, é desrespeito com o direito do outro.

 

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A Prova Da Maçã
 
Essa é uma história verídica acontecida na Universidade de Chicago.
 
Na Universidade de Chicago “ Divinity School”, em cada ano, eles têm o que chamam de “ Dia Batista”.
Nesse dia cada um deve trazer um prato de comida e há um pic-nic no gramado. Sempre, no “Dia Batista”, a escola convida uma das grandes mentes da literatura no meio educacional teológico para dar uma palestra.
Num ano eles convidaram o Dr. Paul Tillich. Dr. Tillich falou durante 2 horas e meia, provando que a ressurreição de Jesus era falsa. Ele questionava estudiosos e livros e concluiu que, a partir do momento que não havia provas históricas da ressurreição, a tradição religiosa da igreja caía por terra, porque era baseada num relacionamento com um Jesus que havia ressurgido, mas de fato, Ele nunca havia ressurgido literalmente dos mortos. Quando concluiu sua teoria, ele perguntou se havia alguma pergunta.
Depois de uns 30 segundos, um senhor negro de cabelos brancos se levantou no fundo do auditório. “ Dr. Tillich, eu tenho uma pergunta” ele disse enquanto todos os olhos se voltavam para ele. Ele colocou a mão na sua sacola, pegou uma maçã e começou a comer.
“ Dr. Tillich... Crunch, Munch... Minha pergunta é uma questão muito simples... Crunch, Munch... Eu nunca li tantos livros como o senhor leu... Crunch, Munch... E também não posso recitar as escrituras no original grego... Crunch, Munch... Eu não sei nada sobre Niebuhr e Heidegger... Crunch, Munch... E ele acabou de comer a maçã. “ Mas tudo o que eu gostaria de saber é: essa maçã que eu acabei de comer... estava doce ou azeda?”
Dr. Tillich parou por um momento e respondeu com todo o estilo de um estudioso: “ Eu não tenho possibilidades de responder essa questão, pois eu não provei a sua maçã.”
O senhor de cabelos brancos jogou o que restou da maçã dentro do saco de papel, olhou para o Dr. Tillich e disse calmamente: “ O senhor também nunca provou do meu Jesus.Como pode afirmar o que está dizendo?” Mais de 1000 pessoas que estavam assistindo não puderam se conter.O auditório se ergueu em aplausos. Dr. Tillich agradeceu a plateia e rapidamente deixou o palco.
Você já provou Jesus????  “Prove e veja que o Senhor é bom. Feliz do homem que Nele se refugia.” Salmo 34:8.
Que Deus te proteja em nome de Jesus!!!
Autor do texto: Desconhecido

 

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